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Os telescópios

Podemos dizer, sem pecar, que os telescópios são lunetas aperfeiçoadas. Podem ter várias lentes, além de espelhos côncavos (como objetiva), e espelhos planos secundários, usados para mudar a direção do feixe que chega da objetiva. São utilizados para observação de corpos celestes extremamente distantes.

Os observatórios astronômicos possuem esses instrumentos, protegidos por cúpulas, que se abrem para a observação do céu.


Como a atmosfera atrapalha a chegada da luz desses corpos distantes, alguns telescópios têm sido colocados em órbita da Terra para realizarem observações de corpos celestes distantes, e mesmo outras galáxias. O mais conhecido é o telescópio espacial Hubble.


A imagem abaixo mostra incontáveis estrelas e galáxias (ainda mais distantes) fotografadas pelo Hubble, numa região do céu noturno equivalente a  área de uma moeda aos nossos olhos.


Os telescópios basicamente são classificados como refratores ou refletores (ou newtoniano):

Refratores: a objetiva é uma lente convergente.







O aumento A proporcionado por esses telescópios, assim como as lunetas, é dado pela razão entre a distância focal da objetiva e a distância focal da ocular:

Na prática, usamos o módulo do aumento: 5x, 30x




Refletores: a objetiva é um espelho côncavo.





O primeiro telescópio refletor só foi construído efetivamente em 1668, por Isaac Newton, daí também serem chamados de newtoniano.

O aumento A proporcionado por esses telescópios é determinado da mesma forma anterior. A diferença é que a distância focal da objetiva é do espelho côncavo: